Chefão da Apple descobriu câncer terminal em fevereiro, mas continuou trabalhando e dando ideias.
Muito já foi comentado sobre a morte de Steve Jobs, ocorrida nesta
quarta-feira (05), mas pouco se sabe sobre o período que antecedeu ao
falecimento do cofundador e ex-CEO da Apple. Em entrevista ao The New York Times,
o médico pessoal de Jobs, Dean Ornish, comentou sobre o estado de saúde
de seu paciente mais célebre, além de como ele passou os últimos meses
antes da morte.
De acordo com Ornish, por exemplo, o aviso de que o câncer estaria em
estágio terminal – e que restava pouco tempo de vida ao empresário –
foi feito em fevereiro deste ano. Vale lembrar que a renúncia de Jobs ao
cargo na Apple foi apenas em agosto, época em que ele já aparentava estar bastante abatido pela doença.
A partir daí, uma legião de amigos e fãs do trabalho de Jobs tentava
visitá-lo em sua casa, localizada em Palo Alto, Califórnia. Laurene, a
esposa do empresário, era quem atendia a maioria das ligações e avisava
que o marido estava cansado demais para receber visitas. Em suas últimas
semanas de vida, ele estaria tão fraco que mal conseguia subir as
escadas de casa.
Mas nem a falta de força o impediu de fazer o que mais gostou durante
toda a vida: planejar. De acordo com Ornish, Jobs iniciou uma série de
encontros com pessoas importantes, como John Doerr e Bill Campbell,
altos investidores da Apple, além do presidente da Disney, Robert Iger.
Ele até teria dado instruções a sua antiga equipe sobre a apresentação
do iPhone 4S, que aconteceu na última terça-feira (04).
Mas o tempo era bem dividido com sua família, que Jobs considerava
como seu maior bem – “ele preferiu ‘dez mil vezes’ ter filhos do que
fazer qualquer outra coisa na vida”, disse Ornish ao jornal.
Fonte: Tecmundo/Olhar digital
Fonte: Tecmundo/Olhar digital
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